sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Vida na Internet no Barreiro


Caros amigos e amigas

Depois das apresentações em Lisboa e Porto, chegou a vez da “Vida na Internet” ser apresentada na cidade onde nasci e onde sempre vivi.


Conto com a vossa presença.

Convite

A autora, Magda Luna Pais, e a Temas Originais têm o prazer de o convidar a estar presente na sessão de apresentação do livro “Vida na Internet” a ter lugar no Auditório do Convento da Madre Deus Verderena, sito na Rua do Convento, Alto Seixalinho, no Barreiro, no próximo dia 19 de Fevereiro, pelas 20h. Obra e autora serão apresentadas pelo jornalista António Sousa Pereira, director do jornal digital “Rostos on-Line”.


Sinopse

“Vida na Internet” é o primeiro livro autónomo de Magda Pais, que compila as experiências que a autora viveu, ou que lhe foram relatadas por terceiros, enquanto internauta e frequentadora assídua de blogues e sites de literatura, dando-nos a sua visão pessoal das realidades sociais associadas. Encontramos ainda, neste livro, algumas explicações técnicas, dadas de forma acessível, permitindo, ao leitor, esclarecer dúvidas ou levantar questões sobre as quais nunca terá pensado.


Biografia

Magda Luna Pais nasceu em 1969 no Barreiro. É casada e mãe de dois filhos. Foi sempre uma leitora assídua, e nunca pensou em escrever até encontrar o site http://www.luso-poemas.net/ que veio alterar parte da sua vida. Deste site, onde exerce funções de moderadora, e do qual foi administradora, saíram novos amigos e ideias para este livro. Tem o seu próprio blogue http://stoneartportugal.blogspot.com/, onde, para além dos seus textos, divulga textos de outros autores. Participou na Antologia Luso-poemas 2008, editado pela Edium Editores e na colectânea “A arte pela escrita”, editada pela ArtEscrita.

Tem também o blog http://stoneartportugal.blogs.sapo.pt/ onde apenas publica textos da sua autoria.


Página da autora na editora

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Felicidade Interna Bruta

Estava a ler o jornal no outro dia e encontrei, por acaso, uma notícia sobre a Felicidade Interna Bruta.
Em determinada altura leram-me as mãos e disseram-me que, pelas linhas das mãos, eu devia ser uma pessoa feliz. E o curioso é que é verdade, é assim que me considero, uma pessoa feliz. Mas nunca tinha pensado qual seria o meu nível de Felicidade Interna Bruta e nem sequer conhecia o conceito.
Se o conceito foi fácil de encontrar, descobrir qual o escalão de felicidade em que me encontro não foi assim tão simples. É que a felicidade não é mensurável, ou, pelo menos, não é comparável. O que para mim pode ser um factor de incremento da felicidade, para outros poderá não o ser, o que, no fim, baralha a análise.
Se assim é, então porque é que me considero uma pessoa feliz? Bem, primeiro porque sou optimista. E os optimistas têm uma forte tendência para serem mais felizes que os pessimistas. É a velha história do copo meio vazio ou meio cheio. Se olharmos para o copo e pensarmos – já está meio vazio – associamos ao fim da bebida. Se olharmos e pensarmos – ainda tenho metade para beber – estamos a aproveitar, ao máximo, o que nos resta para beber. Parece-me óbvio. Poderia estar aqui umas quantas horas a dar exemplos de como a forma de olharmos para os acontecimentos influencia a maneira como os vivemos.
De um autor que desconheço, li, há uns dias, uma frase interessante sobre este mesmo tema – Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada. Lá está, a forma como olhamos as coisas condiciona-nos.
Outro exemplo do que acabei de dizer apareceu hoje nas notícias. Em Washington está a cair um dos maiores nevões dos últimos 90 anos, sendo que a altura de neve está a aumentar cerca de 5 cm por hora. Apareceram várias pessoas a queixar-se, da neve, de terem de ficar fechados em casa e sabe-se lá mais do quê. Um senhor, de meia-idade, disse apenas, com um grande sorriso, “estamos a assistir à História”.
Além de optimista, gosto de me rir. Primeiro de mim. Sempre que faço algum disparate, ou me acontece alguma coisa ridícula, sou a primeira a rir-me de mim e a contar aos outros para que se possam rir também. Só assim me sinto com legitimidade para me rir dos outros. E rir sabe tão bem!!! Parece um cliché mas é verdade. Faz menos rugas que estar sorumbático, e contagia mais depressa quem está perto de nós.
Importa também concentrarmo-nos no que temos de bom na vida. E acreditem, há sempre alguma de coisa de bom. Se pensarmos primeiro nas coisas boas e depois nas coisas más, elas, as más, vão-nos parecer menos significativas que as boas. É às boas que devemos dar importância e é com elas, as coisas boas da vida, que nos devemos deitar todos os dias. Se assim for, de certeza que, no dia a seguir, acordamos com as coisas boas na memória e com as más relegadas para terceiro ou quarto plano.
Não querendo parecer egoísta, é também importante que eu me sinta bem, que faça o que gosto e que me preocupe em atingir os objectivos a que me propôs (seja em que campo for). Se assim for, sentir-me-ei melhor do que se estiver a fazer algo que não queira ou não goste.
Sem querer fazer um tratado de auto ajuda, ou coisa que o valha, estas são as minhas formas de aumentar a minha Felicidade Interna Bruta. Cabe, a cada um de vós, descobrir qual a forma que deve usar, sendo certo que o importante é ser feliz. Como dizia o saudoso Raul Solnado “façam o favor de ser felizes”



Felicidade Interna Bruta (FIB) ou Gross National Happiness (GNH) é um conceito de desenvolvimento social criado em contrapartida ao Produto Interno Bruto (PIB).
O termo foi criado pelo rei do Butão Jigme Singye Wangchuck, em 1972, em resposta a críticas que afirmavam que a economia do seu país crescia miseravelmente. Esta criação assinalou o seu compromisso de construir uma economia adaptada à cultura do país, baseada nos valores espirituais budistas. Tal como vários outros valores morais, o conceito de Felicidade Interna Bruta é mais facilmente entendido a partir de comparações e exemplos do que definido especificamente.
Enquanto os modelos tradicionais de desenvolvimento têm como objectivo primordial o crescimento económico, o conceito de FIB baseia-se no princípio de que o verdadeiro desenvolvimento de uma sociedade humana surge quando o desenvolvimento espiritual e o desenvolvimento material são simultâneos, complementando-se e reforçando-se mutuamente. Os quatro pilares da FIB são a promoção de um desenvolvimento socioeconómico sustentável e igualitário, a preservação e a promoção dos valores culturais, a conservação do meio ambiente natural e o estabelecimento de uma boa governação. (retirado da Wikipédia)