Foto de Matusciac Alex
A propósito dum recente acontecimento familiar, comecei a pensar no que faria se soubesse exactamente quando iria falecer. Não que tenha medo da morte. Ou que sofra por saber que, um dia, será a minha vez. Como costumo dizer, quem morre de véspera é o peru de Natal e eu quero viver cada segundo da vida intensamente.
Se, por qualquer razão mística ou prática, eu soubesse que só iria viver mais um dia, acho que o iria aproveitar para várias coisas.
Começaria por telefonar a todos os amigos. Não para me despedir, mas para lhes dizer o quanto gostava deles e o quanto estava grata por os ter conhecido. Sinto-me bem comigo mesma e estou certa que, cada um deles, à sua maneira contribuiu para esse facto.
Depois iria ter com a família. Somos muitos, unidos, especiais no carinho que nos une em todos os momentos, mesmo quando estamos de candeias às avessas e prontos a discutir uns com os outros. Gostava que tantas outras famílias fossem assim, que se amassem até na discórdia. Por sermos diferentes, discordamos. Por nos amarmos, aceitamos que o somos. Mesmo quando não concordamos com as opções tomadas, respeitamo-las e aceitámo-las.
O resto do tempo estaria com os meus filhos. Tentaria explicar-lhes que não deveriam sofrer em demasia com a minha partida, que a deviam aceitar como inevitável e que, enquanto se lembrassem de mim, eu estaria viva nos seus corações e nas suas mentes. Pediria ainda que se mantivessem unidos e que se lembrassem sempre de se respeitarem um ao outro. Tentaria mostrar-lhes o quanto os amo e o quanto eles significam para mim. Relembraria também que deviam doar os meus órgãos, que se pudessem aproveitar, para outros doentes pudessem deles usufruir e, quem sabe, ajuda-los a sobreviver ou a ganhar qualidade de vida. O que restasse do corpo deveria ser cremado, e as cinzas deitadas na serra da Arrábida ou em Sesimbra, no mar.
Gostaria ainda de, num só dia, ter tempo para contactar todas pessoas para lhes pedir que me desculpassem de tudo o que tivesse feito, que, de alguma forma, os tivesse magoado e, se ainda fosse possível, pedia-lhes que se lembrassem só do melhor de mim.
E dentro das limitações de tempo, partiria com o sentido do dever cumprido e com pena do tempo que perdi nesciamente…
Se, por qualquer razão mística ou prática, eu soubesse que só iria viver mais um dia, acho que o iria aproveitar para várias coisas.
Começaria por telefonar a todos os amigos. Não para me despedir, mas para lhes dizer o quanto gostava deles e o quanto estava grata por os ter conhecido. Sinto-me bem comigo mesma e estou certa que, cada um deles, à sua maneira contribuiu para esse facto.
Depois iria ter com a família. Somos muitos, unidos, especiais no carinho que nos une em todos os momentos, mesmo quando estamos de candeias às avessas e prontos a discutir uns com os outros. Gostava que tantas outras famílias fossem assim, que se amassem até na discórdia. Por sermos diferentes, discordamos. Por nos amarmos, aceitamos que o somos. Mesmo quando não concordamos com as opções tomadas, respeitamo-las e aceitámo-las.
O resto do tempo estaria com os meus filhos. Tentaria explicar-lhes que não deveriam sofrer em demasia com a minha partida, que a deviam aceitar como inevitável e que, enquanto se lembrassem de mim, eu estaria viva nos seus corações e nas suas mentes. Pediria ainda que se mantivessem unidos e que se lembrassem sempre de se respeitarem um ao outro. Tentaria mostrar-lhes o quanto os amo e o quanto eles significam para mim. Relembraria também que deviam doar os meus órgãos, que se pudessem aproveitar, para outros doentes pudessem deles usufruir e, quem sabe, ajuda-los a sobreviver ou a ganhar qualidade de vida. O que restasse do corpo deveria ser cremado, e as cinzas deitadas na serra da Arrábida ou em Sesimbra, no mar.
Gostaria ainda de, num só dia, ter tempo para contactar todas pessoas para lhes pedir que me desculpassem de tudo o que tivesse feito, que, de alguma forma, os tivesse magoado e, se ainda fosse possível, pedia-lhes que se lembrassem só do melhor de mim.
E dentro das limitações de tempo, partiria com o sentido do dever cumprido e com pena do tempo que perdi nesciamente…
E tu? Se soubesses que só irias viver mais um dia, o que farias?
Acho que o passaria com a minha jove. E uns minutos antes da hora, saltava de algum sítio alto, para provar que na minha vida mando eu, não um qualquer relógio. Beijoca!
ResponderEliminarEu nem te conto...e nem te digo...upa...upa
ResponderEliminarAcho que já não morria...até o Diabo me devolvia!
Belo texto, para refletir!
Beijocas