Não me tentes conhecer,
Se vivo rodeada de altas muralhas
Num mundo só meu,
Com os alicerces enterrados no tempo,
Onde ninguém penetra
Para além do silêncio.
O céu pode cair,
Mas as estrelas manter-se-ão penduradas
Em fios de sol e de lua,
E eu…
Eu?
Já não sei de mim.
Há muito que me perdi
Numa rua qualquer.
Diz-me. Em que rua estavas, quando passei, sem que reparasse em ti!
Diz-me. Em segredo, todas as coisas que mutilam o teu desejo e que, assim, encobrem a alegria do teu rosto. Podes contar-me tudo o que quiseres desde que o teu olhar sorria e a tua boca se encha de palavras quentes, para que as deites cá para fora, onde estarei, pronto, para as receber e partilhar, assim, as minhas emoções para que se unam com as tuas.
Diz-me. Diz-me que deixas o teu coração falar. Diz-me que não impedes o teu sentimento de se mostrar.
Diz-me que procuras a felicidade, e que, quando a encontrares, saberás reconhece-la, agracia-la e guarda-la. Diz-me que não tens medo de ser feliz!
Diz-me que nunca esquecerás as letras que usas para construir o mundo, nem que seja, apenas, o teu mundo…
Diz-me tudo! Diz-me… que eu serei um ouvinte activo, liberto de preconceitos, para que, entre as tuas palavras, possa sonhar as minhas e assim, construir o meu mundo também.
Mas, diz-me! E mesmo que queiras o silêncio, diz-me, por gestos ou por imagens, para que encontre uma ponte neste caminho minado. Será como que um fortalecer, entre murmúrios, que outras almas porfiam em fazer acontecer.
Diz-me.
Diz-me que deixas o teu sorriso fluir.
Diz-me que te libertas de mim, de ti, e que, assim, consegues ser a essência.
Não tenhas medo de nada. Diz-me…
Vera Silva & Paulo Afonso Ramos
Se vivo rodeada de altas muralhas
Num mundo só meu,
Com os alicerces enterrados no tempo,
Onde ninguém penetra
Para além do silêncio.
O céu pode cair,
Mas as estrelas manter-se-ão penduradas
Em fios de sol e de lua,
E eu…
Eu?
Já não sei de mim.
Há muito que me perdi
Numa rua qualquer.
Diz-me. Em que rua estavas, quando passei, sem que reparasse em ti!
Diz-me. Em segredo, todas as coisas que mutilam o teu desejo e que, assim, encobrem a alegria do teu rosto. Podes contar-me tudo o que quiseres desde que o teu olhar sorria e a tua boca se encha de palavras quentes, para que as deites cá para fora, onde estarei, pronto, para as receber e partilhar, assim, as minhas emoções para que se unam com as tuas.
Diz-me. Diz-me que deixas o teu coração falar. Diz-me que não impedes o teu sentimento de se mostrar.
Diz-me que procuras a felicidade, e que, quando a encontrares, saberás reconhece-la, agracia-la e guarda-la. Diz-me que não tens medo de ser feliz!
Diz-me que nunca esquecerás as letras que usas para construir o mundo, nem que seja, apenas, o teu mundo…
Diz-me tudo! Diz-me… que eu serei um ouvinte activo, liberto de preconceitos, para que, entre as tuas palavras, possa sonhar as minhas e assim, construir o meu mundo também.
Mas, diz-me! E mesmo que queiras o silêncio, diz-me, por gestos ou por imagens, para que encontre uma ponte neste caminho minado. Será como que um fortalecer, entre murmúrios, que outras almas porfiam em fazer acontecer.
Diz-me.
Diz-me que deixas o teu sorriso fluir.
Diz-me que te libertas de mim, de ti, e que, assim, consegues ser a essência.
Não tenhas medo de nada. Diz-me…
Vera Silva & Paulo Afonso Ramos
Uma bela prosa poética, num dueto fantástico.
ResponderEliminarParabéns aos dois autores por este grande momento.
Bjs à Pedra
Luis
É a 1ª vez que visito o blog.
ResponderEliminarAchei muito interessante.
Cumprimentos
Belíssima resposta em prosa ao não menos belo poema.
ResponderEliminarParabéns Vera e Paulo***
Beijinhos Pedra***
Mas um ótimo trabalho da dupla Lennon & McCartney... ops, digo, Vera e Paulo. Não sei como conseguem escrever à "quatro mãos". Ótima post.
ResponderEliminarUm beijo!