Nos anos sessenta John Kennedy, penso que no discurso de tomada de posse como presidente, disse: "não perguntem o que a América pode fazer por vós, mas sim o que podem vocês fazer pela América".
Com pequenitas alterações, esta frase resume uma filosofia que devia ser a de vida para muitas pessoas. Senão para todas. Não perguntem o que os outros podem fazer por vós. Perguntem o que vocês podem fazer por vocês próprios, e pelos outros claro.
Por nós próprios, porque, quando temos algum problema é, de facto, mais fácil, perguntar aos amigos – o que podes fazer para me resolver este problema? Não pode haver atitude mais errada. Os amigos podem ajudar a encontrar soluções (e os verdadeiros amigos, aqueles que se importam, de certeza que as vão procurar sem que lhes peçam) mas não nos podem resolver os problemas. Isso é uma coisa que só nós podemos fazer. Só nós podemos decidir qual o caminho a seguir porque qualquer consequência do que façamos, será para nós. E depois não podemos, nem devemos querer, culpar os amigos por teremos feito aquilo que nos aconselharam (porque os amigos apenas aconselham, nada mais). Falar com os amigos, desabafar traz-nos, muitas vezes, outras formas de ver os problemas. Porque nos fazem perguntas que nós não nos lembramos de fazer antes, porque vêem os problemas doutra forma. Nada melhor que contar com um bom amigo para nos ajudar. Não para solucionar.
Ed. Howe disse "quando o teu amigo atravessar alguma aflição, não o aborreças perguntando-lhe o que podes fazer por ele. Pensa em algo apropriado e fá-lo". Ou seja, o que nós podemos fazer pelos outros. Se desabafam connosco, se nos contam o que se passa, devemos ser ouvintes atentos, tentar ver o outro lado, às vezes fazer o papel de advogado do diabo e defender teses contrárias àquelas em que acreditamos, apenas e só para ajudar a encontrar uma solução (que terá, deverá e só poderá ser aquela que o próprio quiser). Se não sabemos o que se passa, se apenas sabemos, por qualquer razão, que se passa alguma coisa, então a melhor solução é apoiar, fazendo com que o nosso amigo saiba que pode contar connosco quando quiser. Porque a amizade reside nisto. Saber dar e saber receber. Sem exigências. Sem excessos. Sem agradecimentos. Porque a amizade sente-se, não se agradece.
Concordo penamente, felizmente que ainda existam pessoas que sabem ser amigas, amigas verdadeiras, não por interesse.
ResponderEliminarBeijocas
Esta brisa da tarde
ResponderEliminarAfaga as folhas com invisível mão
Arrasta consigo os sonhos perdidos
Soltos do encanto da real paixão
Bom fim de semana
Doce beijo
Mais um belo texto minha linda!
ResponderEliminarNa verdadeira amizade não precisamos de perguntar nada... fazemos e pronto, sem esperar reconhecimento nem louros. Não se agradece, não se exige, não se paga. E é tão bom ter uma amiga assim... tal como tu!
Beijo enorme
Adoro-te
E nada melhor do que conseguirmos ser útil ao amigo na hora que ele precisa. Acredito que este é o real sentido da palavra fraternidade que tanto se fala. Como é bom poder servir, poder amar, poder ser amigo.
ResponderEliminarBelo texto!
Pérolas incandescentes de inspiração.
Eärwen
A verdadeira natureza da amizade e dar sem receber, é ser feliz com a felicidade dos outros, é entregar mesmo sabendo que nós possamos chorar.
ResponderEliminarBjs
Luis
Um belo apanhado de conselhos sábios, além de um pequeno grande ensaio a respeito da amizade.
ResponderEliminarUm beijo!
P.S.: Estou de volta depois de uma maratona intensa de trabalho e de sucessivas viagens. Desculpe a ausência temporária.
Minha querida Pedra Filosofal!
ResponderEliminarAndo sumida... mas a menina também, heim? Estou a brincar! Muito trabalho, não é?
Olha, acho que devemos ajudar todas as pessoas, sejam amigas ou não... devemos agir num puro altruísmo!
Fica bem.
Beijinhos de Amor, Paz e Luz!
"a amizade sente-se, não se agradece."
ResponderEliminarObrigada por seres amiga.
Bjs
Laura