Lançar-me ao mar sem medos, sem receios
Esse que invade, inunda, que consome.
E nesse abandonar perder o nome
Nos ventos, oceanos, devaneios.
Se quando me lançar em toda parte
O meu desejo vão, a minha sorte
Seja escrever num sopro, em qualquer arte
Que possa me guardar, eterna e forte
Recortes do meu ser na viração
No que restar de mim, qualquer canção
Levada pelo vento em maresia.
E diz de mim num verso e logo passa
Se tudo cai no tempo e sua devassa
que o amor guarde meu nome em poesia.
Isabor Navarro
A Sandra é uma das melhores poetisas que conheço. Uma pessoa que admiro e de quem não perco pitada do que escreve. Visitem o blog dela em http://asolidaodasmulherespoetas.blogspot.com/ e vejam lá se não tenho razão.
O soneto que hoje vos mostro dela foi seleccionado para uma antologia a ser publicada em breve.
É bom ver que por aqui desfilam sempre bons poemas, bons textos todos escolhidos com o coração.
ResponderEliminarDeixo para ti Sandra, pérolas incandescentes de inspiração.
Pérolas incandescentes de feliz escolha para ti, Pedra Filosofal.
Com carinho
Eärwen
Tens razão sim! Garantidamente concordo contigo. A Sandra é, de facto, uma das melhores nesta arte da escrita! Eu tenho uma admiração profunda por ela, como poeta e como mulher.
ResponderEliminarEste poema é mais um exemplo da sua excelente qualidade.
Beijinhos às duas :)
o importante está em vencermos o medo.
ResponderEliminarMinha querida,
ResponderEliminarser referida desta forma e com esse carinho aqui neste espaço de partilha é uma das melhores coisas que me pôde proporcionar.
Que o amor guarde teu nome em poesia!
Beijo de alegria.
Sandra Fonseca
Sandra que grande momento... belo poema.
ResponderEliminarCom amizade
Luis F