Enquanto teu beijo repousa nos lábios apáticos de outra pessoa
abraço tua ausência sob a insônia morna de um quarto vazio.
Enquanto condeno-me à calamidade muda da noite lacerada
o nome de outra fruta nasce em tua voz, outra palavra acorda dentro dos teus olhos.
Do teu sorriso rebenta a luz que nunca tocou-me;
de tuas mãos emergem carinhos que nunca senti;
do teu corpo, momentos viris que jamais provei.
Encarcerada à transgressão que é amar-te,
acumulo-me de pecado e pena,
enquanto a lembrança do teu rosto
violenta o meu melhor poema.
abraço tua ausência sob a insônia morna de um quarto vazio.
Enquanto condeno-me à calamidade muda da noite lacerada
o nome de outra fruta nasce em tua voz, outra palavra acorda dentro dos teus olhos.
Do teu sorriso rebenta a luz que nunca tocou-me;
de tuas mãos emergem carinhos que nunca senti;
do teu corpo, momentos viris que jamais provei.
Encarcerada à transgressão que é amar-te,
acumulo-me de pecado e pena,
enquanto a lembrança do teu rosto
violenta o meu melhor poema.
Amora
Qualquer poema da Amora é de aplaudir de pé! Este é apenas um dos dela que me deixa completamente deslumbrada!
ResponderEliminarMil beijos a ambas