veios secaram,
drenados, pela mais pura ilusão da existência.
e as pétalas enrugaram,
sucumbindo aos cristalinos da saudade.
agitam-se as mortalhas do silêncio!
lentamente.
em pálpebras exauridas,
que convergem para os instantes da lembrança.
sim!
quantos tijolos desfeitos sobrevieram?
mas as palavras tem raízes fortes.
e eu persisto,
sustendo em minhas mãos a flor do teu sentir.
assim continuarei.
até que as cinzas não sejam tempo
e nós, recordação em promessa.
Vicente Ferreira da Silva
(obrigado Vicente... Quando te mostrei esta foto não poderia imaginar que ias fazer um poema para a acompanhar. Mostraste que és um poeta, daqueles que se deve acompanhar e que conseguem transmitir, por palavras, a beleza do que vemos nas fotos. És um dos meus poetas de eleição, sem dúvida. Parabéns)
deixas-me sem palavras.
ResponderEliminarobrigado eu!
O Vicente é Poesia, realmente. Um poeta a não perder e sempre com versos que nos entram na alma.
ResponderEliminarMais um poema perfeito!
Beijo aos dois
"sustendo em minhas mãos a flor do teu sentir".
ResponderEliminarVicente, de facto és genial!
Beijo