quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Amizade
Nem os vendavais
afrontam os canaviais
nem as pragas
derrubam as vontades
nem todas contrariedades
(deste insano mundo)
destroem o nosso caminho.
E assim juntos conseguimos
ver a alegria das luas
sentir a força do sol
como salutares inocentes…
E na simplicidade do estar
em que nada queremos pedir
basta-nos dar,
um gesto sincero
num sorriso oportuno
sem pensar
na malícia de um outro olhar…
Como crianças
desfrutámos esta harmonia
da nossa vida exposta
sem rodeios
ou artifícios…
Sabes porquê?
porque sabemos o verdadeiro sentido
extraído, da palavra, com que brincamos
porque sentimos quem somos
e sem qualquer mácula
brindamos em alegoria
ao nosso estado fortificado…
Sabes?
Afinal tudo é tão simples
basta-nos, apenas, sermos amigos…
Paulo Afonso Ramos
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Mais uma escolha fantástica!
ResponderEliminarAdorei este poema do Paulo. E lê-lo aqui... é um prazer redobrado!
Beijo