É curioso. Passamos a vida a dizer que as crianças devem aprender com os adultos, mas não nos lembramos que também nós deveríamos aprender com elas.
Aconteceu-me, pelo menos por duas vezes, aprender com os meus filhos duas lições que, se calhar, eu, como mãe, adulta e que se considera responsável, já devia saber.
Primeiro foi com a minha filha. Um dia que o irmão estava mais irrequieto e que a magoou, ela zangou-se com ele. E ele, claro, pediu-lhe desculpa. Ela, do alto dos seus 5 anos, disse-lhe “as desculpas não se pedem, evitam-se”. E eu, que ia intervir, calei-me e, enquanto esperava pela reacção do visado, pensei com os meus botões – ora ai está. Porque não pensamos nós, adultos, nisto? Quantas vezes fazemos coisas que sabemos que estão erradas e depois tentamos, com um pedido de desculpas, que tudo fique sanado. Grande erro. Primeiro porque, lá está, as desculpas evitam-se. E depois porque, mesmo depois de pedidas as desculpas, as atitudes ficam. E já magoaram alguém. Que poderá perdoar mas dificilmente esquecerá. Sempre tentei pautar a minha vida por este princípio. Não fazer aos outros o que não gostava que me fizessem a mim. Agora, com a minha filha, aprendi a acrescentar que devo evitar ter de pedir desculpa.
O meu filho deu-me uma lição. Daquelas que eu tive de engolir em seco. É simples. Os meus filhos raramente jogam com a Playstation. Preferem brincar juntos. Mas apeteceu-lhe jogar. Só que a consola está, habitualmente, desligada. Só o pai a sabe ligar. Como o pai estava a dormir ele pediu-me que fosse eu a ligar. Eu respondi – não sei fazer. Tens de esperar pelo pai. E o meu filho, cheio de razão, disse-me: mãe, se não tentares não sabes. Fiquei sem palavras, sem reacção. Aliás, reagi sim, peguei nos cabos e fui tentar. Ora, porque não é sempre assim? Porque não tentamos sempre? Mais uma lição aprendida e que passará a fazer parte dos meus princípios. Creio que nunca mais terei coragem de dizer que não sei, sem tentar primeiro.
Aconteceu-me, pelo menos por duas vezes, aprender com os meus filhos duas lições que, se calhar, eu, como mãe, adulta e que se considera responsável, já devia saber.
Primeiro foi com a minha filha. Um dia que o irmão estava mais irrequieto e que a magoou, ela zangou-se com ele. E ele, claro, pediu-lhe desculpa. Ela, do alto dos seus 5 anos, disse-lhe “as desculpas não se pedem, evitam-se”. E eu, que ia intervir, calei-me e, enquanto esperava pela reacção do visado, pensei com os meus botões – ora ai está. Porque não pensamos nós, adultos, nisto? Quantas vezes fazemos coisas que sabemos que estão erradas e depois tentamos, com um pedido de desculpas, que tudo fique sanado. Grande erro. Primeiro porque, lá está, as desculpas evitam-se. E depois porque, mesmo depois de pedidas as desculpas, as atitudes ficam. E já magoaram alguém. Que poderá perdoar mas dificilmente esquecerá. Sempre tentei pautar a minha vida por este princípio. Não fazer aos outros o que não gostava que me fizessem a mim. Agora, com a minha filha, aprendi a acrescentar que devo evitar ter de pedir desculpa.
O meu filho deu-me uma lição. Daquelas que eu tive de engolir em seco. É simples. Os meus filhos raramente jogam com a Playstation. Preferem brincar juntos. Mas apeteceu-lhe jogar. Só que a consola está, habitualmente, desligada. Só o pai a sabe ligar. Como o pai estava a dormir ele pediu-me que fosse eu a ligar. Eu respondi – não sei fazer. Tens de esperar pelo pai. E o meu filho, cheio de razão, disse-me: mãe, se não tentares não sabes. Fiquei sem palavras, sem reacção. Aliás, reagi sim, peguei nos cabos e fui tentar. Ora, porque não é sempre assim? Porque não tentamos sempre? Mais uma lição aprendida e que passará a fazer parte dos meus princípios. Creio que nunca mais terei coragem de dizer que não sei, sem tentar primeiro.
Aprendemos sempre... e nada melhor que as crianças para ensinar aos adultos.
ResponderEliminarBj
Luis
Aprendemos sempre? Estamos tão ocupados nesta vida que nem vemos que há tanto para aprender...
ResponderEliminarMais uma das tuas, ehehehe
Beijo-rocha
tenho uns primos mesmo espertos, e que a sabem toda, ah pois é, a dar baile aos pais, ahah =D
ResponderEliminarbeijos TIA!
Só não aprende, aquele que não quer aprender...
ResponderEliminarPara além disso, não há idade nem altura certa para aprender.
Vale a pena relembrar a grande máxima: "Só sei, que nada sei."
Vasco de Sousa