terça-feira, 5 de agosto de 2008
Falso pudor
Se pudesse abrir com adaga o peito,
Arrancaria daqui, estes versos ocultados,
E com eles, arderia em forte e intenso,
Motivo maior, que permeia meu brado!
Prossigo aquém das forças que tenho,
Sabendo, que neste mundo sou limitado,
Que perco e me convenço, sou ser efêmero,
Que nasce e ao crescer é sepultado...
Por timidez da vida, me rompi do rumo,
Maior, que me foi dado em escolta,
Não cuidei, por certo do meu próprio mundo...
E acabo, por tecer minhas revoltas,
Pois, quem neste pedaço de vida,
Nunca quis suas reais respostas?
Hoje trago-vos um soneto da Ledalge. O primeiro que ela publicou no site onde nos conhecemos, e, para mim, um dos mais bonitos dela.
Conheçam mais da Ledalge no blogue http://ledalge.blogspot.com/
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Lindíssimo!
ResponderEliminarA Ledalge é aquela poetisa que não passa despercebida e não é por ser a mais assídua... mas sim, pela beleza do que escreve!
Um beijinho para cada uma
Lindíssimo!
ResponderEliminarA Ledalge é aquela poetisa que não passa despercebida e não é por ser a mais assídua... mas sim, pela beleza do que escreve!
Um beijinho para cada uma
Um soneto da Ledalge! Palavras para quê? Vindo dela é sempre garantidamente bom!
ResponderEliminarBeijocas
Lindíssimo soneto, inquestionavelmente, ao nível de muitos outros que tenho tido o prazer de ler da Ledalge.
ResponderEliminarUm beijo aqui para ela.
Vóny Ferreira
Os sonetos da Ledalge, são um sonho.
ResponderEliminarÉ através desse sonho fantástico que nós sentimos todo o esplendor do que a Poetisa escreve e abraçamos as suas emoções e a sua alma (indiscutivelmente) grandiosa!
Para a Ledalge, não só a minha admiração, como a minha amizade. Ontem conhecemos-nos por intermédio da tecnologia, e foi uma emoção indescritível!
Beijo, Poetisa, e nunca deixes de sonhar... como friso exaustivamente.
Vóny Ferreira