quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Homem e mulher

Foto de Roman F Hümbs

Um amigo deu-me a conhecer um texto com este título, da autoria de Jacques Leclercq. É filosofia, diz-me ele.
Depois de ler o texto, fiquei com pele de galinha e com uma enorme vontade de gritar aos sete ventos que homens e mulheres são exactamente iguais, o que muda é a pessoa em causa.
Ele há homens que não mexem uma palha em casa e que esperam que lhes caia do céu tudo feito… mas também há mulheres assim. Há mulheres que tiveram filhos para não lhes ligar nenhuma… e homens que lutam contra tudo e contra todos para terem os filhos com eles e para lhes darem a atenção que merecem. Homens que não deixam a mulher se pronunciar sobre a educação dos filhos e mulheres que recusam que os homens participem na vida das crianças. Mulheres bastante decididas, quer na vida pessoal, quer na vida profissional e homens que nem sequer a cor dos boxers conseguem decidir. Homens que prestam atenção a detalhes… e mulheres que nem sabem o que são detalhes, quanto mais prestarem-lhes atenção…. É preciso continuar?
Concordo, quando o autor diz que “para que a união se realize plenamente, cada um deve ter o cuidado de dar ao outro aquilo de que tem necessidade” – mas sem pré determinação de que a mulher quer isto e o homem quer aquilo. Nem todos os homens querem ser responsáveis ou protectores assim como nem todos se sentem constrangidos quando falam dos seus empregos com as mulheres. E nem todas as mulheres querem ser protegidas ou mimadas enquanto esperam que o homem seja viril e que traga o dinheiro para casa embrulhado em atitudes brutas.
Acho também um tremendo disparate (mas quem sou eu?) quando, neste texto, é defendido que a infidelidade da mulher é mais prejudicial que a do homem. Mas então um casamento não é construído a dois? Não têm de estar os dois empenhados? Então quase que se reconhece o direito à infidelidade no homem, mas à mulher já não?
Convenhamos e sejamos honestos. Não há homens perfeitos nem mulheres perfeitas. O que tem de haver é interesse de ambas as partes em adaptarem-se, sem que esteja pré determinado qual o papel do homem e qual o papel da mulher. Partilhem responsabilidades e sejam vocês próprios, sem se deixarem prender pelos papéis “consagrados” aos homens e às mulheres e ai sim, poderá haver entendimento.

Nota final – Podem consultar o texto de Jacques Leclercq em http://familia.aaldeia.net/amorhomemmulher.htm

5 comentários:

  1. Mais um belo texto que convida a refletir e a ter esperança numa vida melhor. Tudo pode acontecer...
    Beijos

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  2. eu cá sei que o meu tio é um perfeito fado do lar =D ahaha!


    oh tia, partes-me ao meio com os teus comentários LOL


    btw, já não vos vejo assim há 500 anos. posso ir aí? lol =x


    mtos bejus *

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  3. Na natureza nada se perde, de um texto recheado de equívocos, escreveu um ótimo e esclarecedor artigo.
    Aprecio as suas conclusões.
    Um beijo!

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  4. Estas pérolas dão muito que pensar... vale a pena ler e já agora, pare e pense...

    Bjs

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  5. Mais uma pérola...

    Vale a pena ler e já agora, pense no que lê.

    Parabéns

    Bjs

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Por falta de tempo nem sempre poderei retribuir a sua visita ao meu espaço, mas agradeço-a desde já.