Foto de Cosmin M
Todos temos necessidade de escrever… nem que seja para enviar uma carta, preencher um cheque…
Para algumas pessoas essa necessidade chega a doer, têm uma necessidade visceral, estúpida de escrever, como se disso dependesse a sua sobrevivência... necessitam da escrita como que de pão para a boca ou mesmo de respirar. São escravas das palavras, mas numa escravidão positiva, benéfica para quem escreve, benéfica para quem lê.
Esta necessidade é como uma sede. Uma sede constante que não se consegue saciar. Quem escreve nunca se sente satisfeito com o que escreveu. O poema, o conto, o texto… tem sempre alguma imperfeição, alguma coisa que poderia estar melhor. E voltam a escrever. A demanda pela perfeição continua, sempre. Como quem bebe um copo de água interminável sem conseguir saciar a sua sede.
Como se de uma droga se tratasse, a escrita vicia. Quantos de vós já pensaram em fazer uma pausa, em estar sem escrever uns tempos… mas depois não conseguem, porque se sentem mal, sem ar, com fome. A sofrer por não poderem libertar o que vos prende.
Há ainda quem escreva apenas porque gosta. Um passatempo como coleccionar selos, ir ao cinema, passear... Há quem encare a escrita como um modo de estar e não como uma necessidade ou como um vício. Escrever por escrever, apenas.
Quem escreve, seja por necessidade, vício ou porque gosta – o escritor, em suma - consegue vestir se de personagens que não são, sentir o que não sente, descrever locais que não conhece, numa ânsia apenas e só de se libertar, de partilhar.
A escrita pode revestir-se de várias capas... podem ser histórias que vivem na memória de quem as passa para o papel, poemas que começam por uma simples brincadeira, simples desabafos, respostas a uma frase que alguém disse, um pedido de desculpa, um carinho a alguém de quem gosta... Precisam apenas de ser palavras que se conjuguem, que se encontrem, se completem.
Eu gosto de ler. É essa a minha necessidade. Falta-me o ar, sofro, sinto-me presa quando não posso ler. Prosa. Poesia. Prosa poética. Preciso de ler. O meu espírito liberta-se quando leio. Vivo outras vidas, viajo, percebo outros sentimentos.
Obrigado a quem escreve por ajudarem a saciar a minha necessidade de ler.
Para algumas pessoas essa necessidade chega a doer, têm uma necessidade visceral, estúpida de escrever, como se disso dependesse a sua sobrevivência... necessitam da escrita como que de pão para a boca ou mesmo de respirar. São escravas das palavras, mas numa escravidão positiva, benéfica para quem escreve, benéfica para quem lê.
Esta necessidade é como uma sede. Uma sede constante que não se consegue saciar. Quem escreve nunca se sente satisfeito com o que escreveu. O poema, o conto, o texto… tem sempre alguma imperfeição, alguma coisa que poderia estar melhor. E voltam a escrever. A demanda pela perfeição continua, sempre. Como quem bebe um copo de água interminável sem conseguir saciar a sua sede.
Como se de uma droga se tratasse, a escrita vicia. Quantos de vós já pensaram em fazer uma pausa, em estar sem escrever uns tempos… mas depois não conseguem, porque se sentem mal, sem ar, com fome. A sofrer por não poderem libertar o que vos prende.
Há ainda quem escreva apenas porque gosta. Um passatempo como coleccionar selos, ir ao cinema, passear... Há quem encare a escrita como um modo de estar e não como uma necessidade ou como um vício. Escrever por escrever, apenas.
Quem escreve, seja por necessidade, vício ou porque gosta – o escritor, em suma - consegue vestir se de personagens que não são, sentir o que não sente, descrever locais que não conhece, numa ânsia apenas e só de se libertar, de partilhar.
A escrita pode revestir-se de várias capas... podem ser histórias que vivem na memória de quem as passa para o papel, poemas que começam por uma simples brincadeira, simples desabafos, respostas a uma frase que alguém disse, um pedido de desculpa, um carinho a alguém de quem gosta... Precisam apenas de ser palavras que se conjuguem, que se encontrem, se completem.
Eu gosto de ler. É essa a minha necessidade. Falta-me o ar, sofro, sinto-me presa quando não posso ler. Prosa. Poesia. Prosa poética. Preciso de ler. O meu espírito liberta-se quando leio. Vivo outras vidas, viajo, percebo outros sentimentos.
Obrigado a quem escreve por ajudarem a saciar a minha necessidade de ler.
Absolutamente de acordo...
ResponderEliminarBom fim se semana
Bj
Maria
Ainda bem que os grandes Poetas, acham sempre que ainda falta qq coisa, que nao é o texto ou o poema perfeito...
ResponderEliminarNa busca daquele que irá ser a perfeição,vao-nos encantando com aquilo que sao, ou nao, os testemunhos os sentimentos... no fundo a vivencia pessoal, seja ela de que forma for, de quem escreve.
Beijinho
Simply Me
Obrigado por leres ajudando a saciar a necessidade de te visitar, ao escreveres reflexões como esta...
ResponderEliminarBeijinhos***
Manuela
Na partilha há uma Arte!
ResponderEliminarNa escrta outra...
Beijo
gostei muito ! :)
ResponderEliminarObrigada plos conselhos ! ^^
Beijinhos