Fernando Pessoa dizia que “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas sim na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”
Um dia cheguei ao luso-poemas, e encontrei esta história contada pela Tália:
“Ontem o meu filho sentiu uma vontade enorme de me oferecer algo, então apanhou uma pedra do chão a caminho de casa e ofereceu-ma… com tanto amor… e pediu-me para a guardar junto do meu coração… assim o fiz… juntei-a a outras duas que um dia me ofereceram em silêncio à beira mar…Ouro? Tenho algum guardado numa gaveta… nem sei bem em qual…”
Escolhi este texto da Tália, por ser dos mais verdadeiros e dos mais sentidos que já li. Mais tarde, se ela me autorizar, claro, trarei a este blogue outros poemas dela.
A Tália/Vanda é uma poetiza de mão cheia. Consegue retirar, das palavras, todo o sumo que elas têm e deixar-nos embriagados.
Desde que comecei a frequentar site Luso-poemas que leio tudo o que ela publica.
Conheci a Tália à uns meses atrás, e, confesso que simpatizei logo com ela. Depois, com a convivência só confirmei aquilo que já sabia. É uma pessoa amiga, que se interessa pelos outros.
Um dia cheguei ao luso-poemas, e encontrei esta história contada pela Tália:
“Ontem o meu filho sentiu uma vontade enorme de me oferecer algo, então apanhou uma pedra do chão a caminho de casa e ofereceu-ma… com tanto amor… e pediu-me para a guardar junto do meu coração… assim o fiz… juntei-a a outras duas que um dia me ofereceram em silêncio à beira mar…Ouro? Tenho algum guardado numa gaveta… nem sei bem em qual…”
Escolhi este texto da Tália, por ser dos mais verdadeiros e dos mais sentidos que já li. Mais tarde, se ela me autorizar, claro, trarei a este blogue outros poemas dela.
A Tália/Vanda é uma poetiza de mão cheia. Consegue retirar, das palavras, todo o sumo que elas têm e deixar-nos embriagados.
Desde que comecei a frequentar site Luso-poemas que leio tudo o que ela publica.
Conheci a Tália à uns meses atrás, e, confesso que simpatizei logo com ela. Depois, com a convivência só confirmei aquilo que já sabia. É uma pessoa amiga, que se interessa pelos outros.
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas sim na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.
ResponderEliminarNão há mais nada para dizer, tu dizes tudo com esta frase de Fernando Pessoa.
Bjs
Pessoa, para sempre...
ResponderEliminarNos últimos instantes pediu os óculos...apenas os óculos...
E que a Tália guarde muitas pedras do caminho. Um dia, verá o seu "castelo" construído de pedras preciosas, aquelas que lhe são dadas de coração pelos seres mais belos da sua vida!
Parabéns às duas e muitos beijinhos*
Manuela
Bela momento e bela escolha.
ResponderEliminarA Tália é uma autora que perfuma as palavras, dando-lhe um toque único.
Parabens a ambas
Está tudo dito! Encontrado o verdadeiro valor das coisas!
ResponderEliminarUm texto magnífico e como sempre uma escolha excelente!
Beijo grande às duas
Epa!
ResponderEliminarAgora fiquei eu embaraçada...lol...
Obrigada a todos.
Beijos
Fernando Pessoa é um Rei no mundo da escrita portuguesa… e não é fácil, para alguém, ver algo seu junto de alguma coisa dele, no entanto, neste caso concreto acontece uma perfeita conjugação. Tália é também um heterónimo de Vanda Paz, tal como Alberto Caeiro o é de Fernando Pessoa.
ResponderEliminarTália é uma Poetisa de grandes recursos, cuja obra existente merece ser lida e estudada.
Em sua homenagem, também quero juntar-lhe algo de Alberto Caeiro:
Alberto Caeiro
Novas Poesias Inéditas
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Beijos para ambas.
Quero parabenizar as duas. A beleza do texto que exalta o valor sentimental das coisas, das ações e não o valor material.
ResponderEliminarPérolas incandescentes de inspiração.
Eärwen