quinta-feira, 6 de março de 2008

Incessantemente

Foto de Trish vandenBerg


Desfolha as pétalas do meu corpo
sorve o néctar desta mescla,
da lonjura que nos separa
nos espinhos carentes de saudade
...calo o frio...

(como amantes ébrios)

Perdemo-nos em cartas
como dois adolescentes famintos,
em busca da puberdade
ávidos de um afago
...calo o ardor...

(corro descalça no imaginário dos teus braços)

Não demores meu amado...
Lembras-te do nosso primeiro encontro?
é lá que te espero incessantemente
como da primeira vez...

Dueto com Conceição Bernardino

6 comentários:

  1. Adoro este poema e vocês fizeram uma dupla incrível :)
    Meninas-poetisas maravilhosas!

    Adoro-vos às duas!

    Beijos grandes

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  2. Belo e sensual momento!
    Amei!!!!
    Parabéns as minhas lindas
    Beijos

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  3. Belo e rico poema de uma sensibilidade extensa...

    Parabéns às duas

    Bjs

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  4. Adorei a última quadra!
    Mas todo o poema está sentido "incessantemente".

    Parabéns e muitos beijinhos às duas amigas***

    (eu bem digo, Pedra...)
    Manuela

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  5. Lindo ...
    Passei para te deixar um raio do meu luar...Estou partindo para minha lua e te deixo com saudade...
    Bom fim de semana.
    Beijinho prateado com carinho
    SOL

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  6. O amor que resiste ao tempo e a distância. Melhor, ao espaço-tempo, pois o amor é cósmico.
    Lindo poema a quatro mãos (não sei como conseguem escrever. Jamais seria capaz de tal feito).
    Beijos!

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Por falta de tempo nem sempre poderei retribuir a sua visita ao meu espaço, mas agradeço-a desde já.